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Problema antigo continua sem solução definitiva; CORSAN afirma que rede é clandestina e responsabilidade é do município
Em contato recente com o departamento de jornalismo do Portal Rádio Cidade Santo Ângelo, uma moradora fez um apelo emocionado por socorro, relatando o mau cheiro constante e os impactos que isso tem causado em sua saúde e qualidade de vida.
“Bom dia. Meu Deus, não aguento mais esse fedor. Está prejudicando minha saúde. Não sei mais a quem recorrer”, desabafou a moradora, que preferiu não se identificar por medo de represálias.
Segundo relatos, o esgoto corre a céu aberto há meses, sem que nenhuma medida definitiva tenha sido tomada pelas autoridades competentes. O problema, segundo os moradores, se agrava com o calor e a falta de limpeza frequente no local, o que atrai insetos e representa riscos sanitários à comunidade.
Procurada pela reportagem, a direção da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) esclareceu que a rede de esgoto presente no local é clandestina e, portanto, fora do sistema oficial da companhia. Dessa forma, a responsabilidade pela resolução do problema, no momento, cabe à Prefeitura Municipal.
Ainda conforme a CORSAN, está previsto um levantamento técnico na área para avaliar a viabilidade de implantação de uma rede de esgoto regular. “Nossos técnicos devem visitar o local nos próximos dias. A instalação de um sistema adequado será debatida com os órgãos municipais e dependerá de recursos e planejamento conjunto”.
Visita técnica sem resultados práticos
Equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente também já estiveram no endereço, segundo informações apuradas pela reportagem. Contudo, os moradores afirmam que, apesar da visita, nenhuma ação concreta foi tomada até o momento.
“Vieram, olharam, fotografaram e foram embora. Disseram que iam estudar o caso, mas até agora nada foi feito. Enquanto isso, a gente vive com o esgoto na porta de casa”, reclama outro morador da rua.
Risco à saúde pública
Especialistas em saúde pública alertam que esgoto a céu aberto pode causar uma série de doenças, como hepatite A, leptospirose e infecções intestinais, especialmente entre crianças e idosos. O risco se agrava em períodos de chuva, quando os resíduos se espalham com maior facilidade.
O Portal Rádio Cidade Santo Ângelo continua acompanhando o caso e buscará novas atualizações junto à Prefeitura Municipal, à CORSAN e aos órgãos ambientais. Enquanto isso, a comunidade do Bairro Rogowski segue esperando uma solução definitiva para um problema que compromete não apenas o bem-estar, mas também a dignidade dos moradores.
RADIOCIDADESA
