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Polícia

Menina de 11 anos não foi sequestrada

Menina de 11 anos não foi sequestrada
04/08/2021 às 10:08

A Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) está investigando o caso que foi divulgado pelas redes sociais. Menina teria acompanhado jovem até a casa dele.

A delegada Luciana Cunha da Silva, titular da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) de Santo Ângelo está investigando o caso de um suposto sequestro de uma menina de 11 anos. O fato ocorreu na tarde do último domingo.

Sequestro descartado

Luciana afirma que o sequestro está descartado. A menina teria acompanhado o rapaz até a cada deste. Ela estaria brincando com outras crianças quando o jovem apareceu e ela o acompanhou. A Polícia Civil está verificando se ocorreu algum crime sexual.

O rapaz já foi ouvido. Familiares da criança, também. A menina não pode ser ouvida na Delegacia. Ela precisa ser ouvida no Poder Judiciário com acompanhamento de um profissional da área de Psicologia. A delegada afirma que ainda precisam ser ouvidas outras pessoas.

Luciana não quis dar maiores detalhes com o objetivo de preservar a vítima, sua família e, também, os trabalhos de investigação.  “São muitos casos desse tipo, mas Polícia é, também, órgão de proteção que pensa primeiro em preservar as crianças e adolescentes”, afirma.

DPCA está trabalhando em 20 inquéritos

Os casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes possuem uma média de 50 registros por ano em Santo Ângelo. “Somente de estupro de vulnerável, sem contar os casos de favorecimento de prostituição e pornografia. Quando envolve crianças pequenas sempre choca, mas todos são graves”, define a delegada Luciana Cunha da Silva, acrescentando que estupro de vulnerável é qualquer tipo de toque, não necessariamente conjunção carnal, praticado contra menino ou menina menor de 14 anos. 

A delegada ressalta que cerca de 70% dos casos envolvendo abuso sexual são intrafamiliares, praticados por pais, padrastos, irmãos, sobrinhos, tios, primos. “Essa é a grande dificuldade até de investigar. Muitas vezes os pais ou responsáveis desacreditam no relato das crianças . Existem problemas familiares para trazer à tona a verdade dessa criança, porque desajusta a família e em boa parte dos casos a preferência é por não denunciar. Mas é importante que eles percebam que para a criança ou adolescente é fundamental que seja esclarecido, que as vítimas percebam esse ato de proteção, sentindo que alguém se importou e fez algo”, observa.

Atualmente, a DPCA de Santo Ângelo possui 20 inquéritos em andamento. “O número é elevado, mas tem produção de provas que demanda tempo e todos os casos são prioridade absoluta”, argumenta. 

 

 

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