A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e outras 21 organizações nacionais de 18 países da América Latina realizaram nesta semana, de forma virtual, a instalação de um comitê continental para debater estratégias de prevenção à Peste Suína Africana no Brasil. O Rio Grande do Sul tem uma significativa produção de suínos e a alta nos preços da carne de gado criou um cenário de alto consumo deste alimento.
A notícia de que casos da peste suína foram confirmados na América trouxe preocupação no setor. A Uirapuru conversou com a diretora técnica da ABPA, Sula Alves, que também é a porta-voz da entidade. Sula explicou que a peste suína não traz problemas de saúde para o homem, para quem comer a carne. Os prejuízos são diretos para a criação dos porcos, com alta taxa de contaminação e morte destes animais. Sula explicou que neste momento está sendo feito um trabalho de orientação aos produtores.
É preciso que o local de criação dos porcos fique isolado, sem empréstimo de utensílios entre propriedades, para barrar a contaminação. Outro vetor de transmissão é o porco javaporco ou o javali. As propriedades precisam ficar isoladas destes animais.
Fonte: Observador Regional