Integrantes do 2º BPAT (Batalhão de Policiamento de área Turísticas), com sede em Capão da Canoa, prenderam no início da manhã desta quinta-feira,3, um integrante da quadrilha que assaltou um banco em Criciúma (SC) na última terça-feira. A prisão aconteceu em Morrinhos do Sul, onde a BM encontrou um galpão utilizado pela quadrilha.
Conforme o comandante do 2º BPAT, major Aurélio da Rosa, no local, situado a beira de uma estrada vicinal na área rural de Morrinhos do Sul, os policiais encontraram, além do indivíduo que é oriundo do estado de São Paulo, diversos colchões, colchões infláveis, roupas utilizadas pelos bandidos sendo duas com manchas de sangue e perfurações de bala comprovando a vinculação com o crime. “ Há vasto material genético para análise” disse o comandante. No local havia também alimentos e objetos que apontam como sendo o galpão centro do planejamento do crime.
O comandante disse que vizinhos ao galpão informaram que as pessoas se instalaram no local há cerca de 2 meses. “ Como a área é de plantação de bananas, alguns agricultores disseram que os ocupantes do galpão, para não levantar suspeitas, falaram que eram produtores da fruta e que haviam comprado o galpão para produção.” Disse o major.
Na ação policial foi apreendido um automóvel Fiat Ducato utilizado em ações de suporte da quadrilha.” Alguns vizinhos informaram ter visto caminhões por diversas vezes no local”. Disse o comandante.
O homem preso está sendo encaminhado ao Deic em Porto Alegre.
Na quarta-feira a polícia catarinense havia encontrão outro galpão utilizido pela quadrilha na cidade de Içara
Conforme o comandante Aurélio da Rosa, em relação a outras 5 prisões acontecidas em São Leopoldo e Passo de Torres (SC) ainda não há confirmação de que estes presos pertençam a quadrilha. Estes cinco presos foram levados até Santa Catarina, onde foram apresentados na DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Araranguá aos cuidados do delegado Jair Pereira Duarte que comanda os devidos procedimentos. Araranguá fica a pouco mais de 30 quilômetros de Criciúma, local da ação,
Desde o estouro da ação que teve repercussão internacional, as polícias Militar, Civil e Rodoviária Federal estão em conjunto para dar uma resposta a sociedade. Há ainda uma união com unidades policiais do Rio Grande do Sul, além do Ministério Público por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas).
Na tarde desta quarta-feira os investigadores descobriram um galpão, no município de Içara, onde o bando utilizou como “hospedagem” momentos antes do ataque. Segundo a investigação, o imóvel, situado na cidade vizinha de Içara, havia sido alugado em início de novembro e vinha servindo de esconderijo para os assaltantes. O proprietário informou à polícia que o aluguel tinha sido pago com antecedência e que a negociação foi realizada por celular. O perfil do interessado, que dizia ser de Joinville, não tinha foto.
No interior do galpão havia vestígios de tinta preta. Todos os carros do crime foram pintados para camuflagem. Equipes da polícia também voltaram ao milharal onde os veículos usados no crime foram abandonados, em Nova Veneza. Nove dos dez carros eram blindados e alguns deles foram roubados em São Paulo.
Antes disso, ainda pela manhã, uma mulher foi presa em São Paulo, também suspeita de ter participado dos trabalhos dos bandidos.
Nesta quarta, a Polícia Civil de Santa Catarina localizou um galpão usado pelo grupo criminoso, com cerca de 30 integrantes.
A polícia catarinense também investiga se há ligação entre o assalto de Criciúma com roubos a bancos que ocorreram neste ano em Ourinhos e Botucatu, no interior paulista
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